domingo, 14 de dezembro de 2008

O destino não é só dramaturgo, é também o seu próprio contra-regra.

Talvez o fato de estra no mês do meu aniversário, do natal e fim de ano esteja me leando a reflexões pleonásticas sobre a minha vida. Tudo me leva a efemeridade dela.
As pessoas continuam deixando de viver e arriscar por imaginar que amanhã terão mais tempo, mas eu sei que o amanhã pode não vir e as coisas que eu deixo amontoadas atrás da porta um dia serão varridas, para debaixo do tapete, quem sabe.
"O destino é inexorável", como diria um amigo, ele escreve nossas histórias e dá todas as ferramentas para que cada cena seja contruída com perfeição, mas a atuação depende de nós e a técnica vem com o tempo. Alguns atuam com parceiros como ninguém, outros preferem cenas mudas, e outros ainda são mestres em monólogos. Como diria um certo grande homem, a vida é um palco.
Nesse palco é necessário exercermos nosso papel sem receios ou arrependimentos. Ao esquecer a fala, improvisa-se, ao topar, ergue-se.
É assim que quero viver. Encarando a platéia em monólogos sem sentido e os fazendo sentir a adrenalina que corre pelas minhas veias.
Ai ai.. A cada dia meus textos estão mais nonsense. Bom, você lê poruqe quer. ;D

W.A.M.


3 comentários:

Clara disse...

Além de ter olhos de ressaca escreve tão bem quanto Machado e ainda tem devaneios como Clarice.

=PPPPPP

Danilo Castro disse...

Em primeiro lugar, devo ressaltar seus olhos abrindo seu blog... Isso é perigoso, viu? Corro o risco de ser enfeitiçado e não conseguir ler mais nenhum texto...

"É assim que quero viver. Encarando a platéia em monólogos sem sentido e os fazendo sentir a adrenalina que corre pelas minhas veias."

Também queria viver assim... Nós somos os atores, o palco é a vida, o diretor... o diretor? Quem é o diretor? O Supremo Arquiteto do Universo?

Luciane Rodrigues. disse...

eu sou a diretora!
:)