segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

O presidente dos povos

Deodoro, Floriano, Prudente, Campos Salles, Rodrigues Alves, Afonso Pena, Nilo Peçanha, Hermes da Fonseca, Wenceslau Brás, Epitacio Pessoa, Artur Bernardes, Washington Luiz, Getulio Vargas, Gaspar Dutra, Getulio Vargas, Café Filho, Juscelino, Janio Quadros, João Goulart, Castelo Branco, Costa e Silva, Medici, Ernesto Geisel, João Figueiredo, José Sarney, Fernando Collor, Itamar Franco, FHC e finalmente Luiz Inacio Lula da Silva.




Dos 28 homens que já presidiram a República Federativa do Brasil apenas três chegaram ao patamar de mitos: Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek de Oliveira e Luis Inácio Lula da Silva.

O primeiro, o "pai do povo", transformou os trabalhadores em cidadãos com direitos [memo que essa medida tenha sido tomada para afastar a crise de superprodução e não exatamente pelos trabalhadores]. O segundo fez o país crescer 50 anos em 5 e nos presenteou com Brasília. O terceiro mostrou-se um segundo "pai do povo".

Nunca os grandes empresários investiram tanto e a classe média ganhou tantos membros emergentes. A dívida externa foi paga, o PIB teve seu maior crescimento, nunca um presidente teve tamanha empatia e falou direto nos olhos do povo - quem não lembra do primeiro dia de trabalho de Lula, há 8 anos, parando para cumprimentar o povo antes de subir a rampa.

O presidente operário tem tudo para superar seus precedentes. Getúlio ficou manchado por um populismo forçado e pela ditadura implantada no Estado Novo. Juscelino teve o governo manchado pela inflação provocada pela construção de Brasília.

Escândalos, mensalões, nada atingiu a reputação do presidente que disse não à ONU e foi considerado por uma revista americana o maior líder mundial. Os números são favoráveis a Lula. Ele terminou o mandato com 87% da aprovação popular. O maior índice da historia superando inclusive o mito Nelson Mandela (84%) e eu não creio ser necessário dizer o que o primeiro presidente negro da África e seu movimento antiapartheid fizeram por aquele continente.

Getúlio teve que sair da vida para entrar na história. Juscelino sofreu um acidente de carro de origens duvidosas para provocar comoção nacional. Luís Inácio simplesmente entregou a faixa à primeira presidente mulher do país (eleita por mérito dele) e tem tudo para viver uma longa vida assistindo de camarote o rumo que levará o novo país que ele ajudou a construir.

Lula viverá até seu último dia sendo lembrado e será imortalizado após sua morte. Ele não precisou morrer para virar o maior mito que o Brasil já teve e o maior líder da história mundial.
W.A.M.

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