sábado, 30 de outubro de 2010

Tão bem só! Mas tão só...

Deu trabalho limpar a sujeira. Não importa o quanto limpasse, continuaria sujo. Todos os espelhos estavam quebrados, mas assustava ver que os cacos continuavam refletidos no chão.
A casa agora estava livre daquela feia, gorda, grossa, amarga como chá de tia velha. A visão mais real vindoura de quem melhor me conhecia: eu mesma.
Olhos vermelhos de dor, voz rouca de clamar ajuda de quem melhor poderia ajudar... mas não estava a disposição. Nunca tinha certeza de resposta.
Não sabia telefones decorados nem tinha na agenda algum repetido diariamente. Nada de certezas... apenas a de que estava rodeada por vários "irmãos" e isso deveria bastar.
Não conseguia ter companhia. Estava bem só. Mas me sentia tão só...

W.A.M.

6 comentários:

Diego Oioli disse...

Parabéns pelos textos. Uso de empatia para entender e me vejo bem sentido com eles. A vida realmente está ai. Não precisamos de nada do que temos, a não ser uma meta pra seguir em frente, nunca pra trás.

Abraço.

Anônimo disse...

Wam. Uma pergunta direta.

Você se relacionaria com alguma mulher? (sim,te conheço pessoalmente. E sim,voce me atrai)

Jaqueline Luz disse...

Oi! Tem um presente pra você em meu blog!

http://jaquelindaviver.blogspot.com/

O Premio Dardos tem a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros, uma forma de demonstrar o carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor a Web.

Foram, de minha participação, 10 blogs contemplados, inclusive o seu. A participação não é obrigatória, mas fica aqui expressa a minha menção ao seu mérito.

Abraço!

Danilo Castro disse...

Eu me pego vez por outra com vontade de hibernar, viver noutro ritmo, lentamente, pesado e feliz, como um gato gordo de apartamento...

Danilo Castro disse...

Saudades!

Evande disse...

somente nós mesmos que nos conhecemos de vedrdade,e podemos
opinar sobre, o que temos de melhor,de nossas inventadas,que
é reflitida,no que repudiamos nos
outros o que está´grudado em nós.
Bela poesia