quinta-feira, 21 de junho de 2012

No meu ateliê

Creio que foi Van Gogh quem disse, ao ouvir que ele era um homem de sorte: "Quando a sorte batia à minha porta, eu estava sempre trabalhando no meu ateliê". Afinal quem é essa tal de Sorte? Aquela que desfila por aí, sorridente e oferecida, esperando cair no colo do primeiro que estiver à sua frente, sentado, estático, só esperando a vida passar. Ou é aquela inteligente e esnobe que não se engraça por qualquer um até esse alguém merece-la?

Não é  sorte que faz nosso caminho, somos nós que fazemos a sorte. Ela pode ter a forma que quisermos, reta e direta ou curvilínea e misteriosa. O único modo de não a ter é não tentar.

Para conquistar essa orgulhosa é preciso ser astuto, correr atrás, tentar, levar nãos, falhar, tentar, levar uma porta na cara, falhar, tentar, tentar, tentar... vence-la pelo cansaço ou, simplesmente, pelo seu merecimento somado à oportunidade.

Sorte é uma mocinha misteriosa, leva tempo para se aproximar, mas quando chega é só agarrar e não deixar escapar.

W.A.M.

Um comentário:

Anônimo disse...

Queria eu, ao menos, conhecer a sorte. Assim, poderia tentar conquista-la e, se conseguisse, agarrar para não deixar escapar.