Entre devaneios e turvas visões da realidade, eu escrevo. Escrevo, porque a mão inquieta anseia por fazer desenhos do que sou e do que espero ser. Escrevo, porque o meu coração é envolto por duro gelo, mas por dentro ele queima, bate em um furacão de sentimentos e sente além do que o corpo pode passar.
Escrevo para libertar-me do frio e mergulhar de vez na beleza da escuridão que não me dá certezas, mas me dá as dúvidas que construirão a intensidade de uma vida.
terça-feira, 4 de maio de 2010
Nela
Ele não conseguia abrir seu coração pra ela. Sem mais explicações, fechou os olhos para a verdade.
Os olhos ficam na cabeça e esta não se dava bem com o coração.
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