Não sou uma mulher, mas um rio. Posso ser tanto clara e calma como negra e obtusa. Minhas águas correm entre bifurcações que podem levar-me à fonte da vida ou a lugar nenhum. Revoltas como a tempestade, banham novas margens e moldam montanhas para desaguar de alturas exorbitantes e tornarem-se a calmaria que mata a sede de outrem, menos a própria.
W.A.M.
2 comentários:
perdido entre suas palavras, encontrei um sorriso.
Parabéns pelos escritos.
Ana.
As mulheres que são só mulheres não são interessantes. Boas mesmo são aquelas que escondem por trás de olhos sedutores, águas de rio, chamas de fogo azul-esverdeado, ventos, pássaros, lobos...
É preciso uma conexão com a natureza para ser mulher de verdade. Palavra de um homem que admira profundamente os que têm a alma nua.
A cura está na busca por nós mesmos.
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