Há uma linha tênue entre o amor e o ódio. Por que então escolher o segundo? Incapacidade de cruza-la?
Talvez eu esteja ali, em cima dela, como um Humpty-dumpty de saias. Indecisa. Ali prefiro estar. Minha indecisão me faz humana. Minha incerteza, viva. Não quero ter certeza de nada. Nem disso estou certa.
Olho ao meu redor e vejo tanta certeza. Quer saber? Tenho preguiça para discussões. Geralmente são tentativas de fazer-me aceitar um ponto de vista como meu, convencer-me de que minha opinião é absurda. Me fazer notar o quão burra sempre fui.
Na verdade, ninguém precisa me dizer isso. Sim, sou burra, tola, divagante. Minha natureza me faz indagar para tentar descobrir o que nos move, como tudo funciona. Minha opinião pode mudar. DEVE mudar.
Odeie o que amo, mas não tente me convencer do contrário. Se limite a amar. Amar o que lhe diz respeito. Me mostre o seu ponto de vista e aprenderei com você. A dialética deve construir pontes, não muros.
W.A.M.
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