Entre devaneios e turvas visões da realidade, eu escrevo. Escrevo, porque a mão inquieta anseia por fazer desenhos do que sou e do que espero ser. Escrevo, porque o meu coração é envolto por duro gelo, mas por dentro ele queima, bate em um furacão de sentimentos e sente além do que o corpo pode passar.
Escrevo para libertar-me do frio e mergulhar de vez na beleza da escuridão que não me dá certezas, mas me dá as dúvidas que construirão a intensidade de uma vida.
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Será?
Que graça teria uma vida de certezas?
A única certeza da vida é mórbida. São as dúvidas que fazem viver.
Durmo sem saber se ainda acordo. Acordo com a certeza de que ser feliz é estar vivo.
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