Deu trabalho limpar a sujeira. Não importa o quanto limpasse, continuaria sujo. Todos os espelhos estavam quebrados, mas assustava ver que os cacos continuavam refletidos no chão.
A casa agora estava livre daquela feia, gorda, grossa, amarga como chá de tia velha. A visão mais real vindoura de quem melhor me conhecia: eu mesma.
Olhos vermelhos de dor, voz rouca de clamar ajuda de quem melhor poderia ajudar... mas não estava a disposição. Nunca tinha certeza de resposta.
Não sabia telefones decorados nem tinha na agenda algum repetido diariamente. Nada de certezas... apenas a de que estava rodeada por vários "irmãos" e isso deveria bastar.
Não conseguia ter companhia. Estava bem só. Mas me sentia tão só...
W.A.M.
6 comentários:
Parabéns pelos textos. Uso de empatia para entender e me vejo bem sentido com eles. A vida realmente está ai. Não precisamos de nada do que temos, a não ser uma meta pra seguir em frente, nunca pra trás.
Abraço.
Wam. Uma pergunta direta.
Você se relacionaria com alguma mulher? (sim,te conheço pessoalmente. E sim,voce me atrai)
Oi! Tem um presente pra você em meu blog!
http://jaquelindaviver.blogspot.com/
O Premio Dardos tem a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros, uma forma de demonstrar o carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor a Web.
Foram, de minha participação, 10 blogs contemplados, inclusive o seu. A participação não é obrigatória, mas fica aqui expressa a minha menção ao seu mérito.
Abraço!
Eu me pego vez por outra com vontade de hibernar, viver noutro ritmo, lentamente, pesado e feliz, como um gato gordo de apartamento...
Saudades!
somente nós mesmos que nos conhecemos de vedrdade,e podemos
opinar sobre, o que temos de melhor,de nossas inventadas,que
é reflitida,no que repudiamos nos
outros o que está´grudado em nós.
Bela poesia
Postar um comentário