segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

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Entre devaneios e turvas visões da realidade, eu escrevo. Escrevo, porque a mão inquieta anseia por fazer desenhos do que sou e do que espero ser. Escrevo, porque o meu coração é envolto por duro gelo, mas por dentro ele queima, bate em um furacão de sentimentos e sente além do que o corpo pode passar. Escrevo para libertar-me do frio e mergulhar de vez na beleza da escuridão que não me dá certezas, mas me dá as dúvidas que construirão a intensidade de uma vida.

W.A.M.

3 comentários:

. disse...

Nossa, é bem verdade que certezas nunca trarão tanta intensidade como as incertezas! Sem dúvidas, que graça teria?

Felipe Goes disse...

Escrevo por tantos motivos... e vc traduziu isso tão bem!!!o

Suyanne Correia disse...

escrevo com o mesmo intuito...
e às vezes, com intuito algum.
você escreveu exatamnete o que eu gostaria de ter escrito um dia.... rsrsrsrsrsr